domingo, 28 de novembro de 2010

Vida Moderna


Meu robozinho preferido, o Marvin do
filme "O guia do mochileiro das galaxias"


Às vezes fico impressionada com a tecnologia. É carro movido à fotosíntese, é robô de última geração, é novidade médica, e vamos evoluindo - ou deveríamos.

Hoje conversando com amigos no almoço percebi como estamos dependentes dessa modernidade. Um lembrou que antigamente sabíamos vários telefones de cor, hoje eu às vezes tenho que consultar a memória do meu celular para lembrar do meu próprio número. E quando perdemos a agenda do celular, então? Parece que nos falta um pedaço.

A internet é outro bichinho que usamos pra tudo. Notícia, cartas de amigos, compras, banco... tudo dentro da maquininha. Às vezes o Google aqui sai do ar aqui na China e eu fico sem saber o que fazer. Ontem perguntei a um amigo "Que outro site você usa quando o Google não funciona"? Eu já nem sabia mais.

Apesar da dependência e saudosismo, gosto dessa vida moderna. Gosto tanto que comprei um brinquedo novo. Agora eu jogo futebol, aprendo novos passos de dança, brinco com o meu leão de estimação, dirigo o meu carro de corrida, me exercito com o meu personal trainer e faço muitas outras coisas sem sair de casa.

Explicando, comprei o Kinect para o Xbox. Pra quem não conhece, O Kinect é um equipamento que complementa o xbox 360, é para você jogar no xbox sem nenhum controle/joystick nas mãos. Em vez de usar botões para movimentar o personagem dos jogos, com o kinect você “entra no jogo”, e para movimentar o personagem é só movimentar o seu corpo. O aparelho consegue capturar até duas pessoas.

Segue aqui uma matéria que saiu no Uol com alguns vídeos de referência que vale a pena assistir.

Eu tenho me divertido horrores e me exercitado ao mesmo tempo. E quem acha que isso é coisa de nerd e que vamos acabar nos distanciando de pessoas de verdade para ficar em casa jogando está enganado: eu tive um excelente fim de domingo com o meu namorando jogando juntos e comemorando as vitórias com beijos e carinhos.

Ah, quem quiser encomendar um desses é só falar que nóis traz um Made in China.

Volto em breve para contar novidades da minha cabeça e da minha sala de estar.

Frô

sábado, 20 de novembro de 2010

Comer, Rezar, Amar




Nossa, como o tempo voa. Já faz um tempo que não passo por aqui. E justo eu, que tenho tanto o que falar. Minha vida tá um pouco corrida aqui do outro lado do mundo.

Semana passada eu finalmente assisti o filme. Como sempre, é lógico que o livro é muuuuuito mais interessante. Mas no geral acho que valeu, é uma linda história. Estou curiosa agora pra ver como ela continua (campanha de Natal para ganhar o livro "Comprometida").

E eu por aqui também estou comendo, rezando e amando.

Comer

Meu namorado italiano vive falando em comida. Desde que ele entrou na minha vida, tenho comprado mais queijos, vinhos - e ele tem cozinhado pra mim. Uma vida boa que tem me garantindo alguns quilos a mais.
Falando nisso, fui parada no metrô por um chinesinho que me perguntou em bom inglês: "Você conhece Herbalife?". Vocês imaginam que eu quase deu um beijo nele. Minha salvação - não preciso mais trazer contrabando de diet shake para a China.
No geral como muito bem, obrigada, na China. A comida chinesa é muito boa: muita carne, porco, camarão, macarrão e arroz. Existem algumas coisas estranhas aqui e ali, mas você consegue escapar das esquisitices e viver uma vida normal. Esses dias folheando uma revista até eu fiquei surpresa com os "achados" em um artigo sobre comidas exóticas de Xangai: de placenta de veado a larva frita. Credo. Tá aqui o link da reportagem completa.

Rezar

Um pouco de lado, confesso. Antes de dormir ainda tenho o costume de fazer uma oração para entrar o clima certo, para não dormir com as energias ruins que captamos durante o dia. As vezes caio no sono durante uma oração. A oração é uma ótima ferramenta para elevar minha vibração: quando me sinto meio pra baixo, faço uma oração e me sinto melhor imediatamente. É bom também para as noites de insônia e pesadelos.
Mas as conversas sobre religiosidade com as minhas amigas continuam ativas.

Amar

Ah, isso eu tenho feito, e muito. Estou me permitindo, amando, e tem sido tudo de bom.
Mas aqui cabe um comentário extra sobre o Javier Bardem falando português - "Quequeisso - ô papai!". Pronto, falei.

Gaguega, ei sei que desapareço de vez em quando, mas não some não. Este blog pra mim é uma forma de me manter conectada com o ocidente, com o meu país, os meus amigos e tudo o que me faz falta por aqui.

Um abraço com uma promessa de que volto logo.

Frô.