domingo, 27 de novembro de 2011

Virando Estrelinha

Estou toda dolorida. Sim, porque a pessoa que paga academia e nunca vai decidiu de repente fazer aula de capoeira.

E lá estou eu no meio desse monte de gente com corpos esculpidos e mulheres com tops minúsculos exibindo a barriga tanquinho. Vamo que vamo.

Aprendi alguns chutes e a "ginga", e estou gostando bastante. O professor é um fofo, meio Vietnamita e meio Brasileiro, falando um português com sotaque. Lindo e sorridente, é um verdadeiro incentivo.

Pois ontem ele estava me ensinando a 'virar estrelinha'. Eu fui uma criança criada em apartamento, daquelas que brincavam de barbie ou de jogar bolinha no carpete. Eu aprendi a andar de bicicleta ou jogar taco bem tarde. Eu não aprendi a 'dar estrelinha'. E pra ser sincera não achei que a essa altura do campeonato ia aprender.

Mas foi divertido. Tirando o medo inicial de rachar o cucuruco, até que saiu umas estrelinhas meio tortas. Estava contando e ao todo foram mais de 70 tentativas de estrelinhas. 1 hora virando pra cá e pra lá.

Resultado: muito suor, uma pizza no final da noite (pra compensar), muita dor muscular e uma feliz criança de 31 anos sorrindo dentro de mim.

Frô.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quem quer casar?

Tá difícil?

Tenho conversado com várias pessoas, principalmente mulheres, que dizem que tá difícil achar um homem "pra casar". Será que está mesmo?

Apesar do IBGE afirmar uma taxa maior de casamento nos últimos anos, o estudo também mostra que isso se deve a um número maior de recasamentos (veja mais neste artigo). Estamos também nos casando cada vez mais tarde.

É impressionante o número de casos que tenho ouvido de casais de namorados de mais de 3 anos juntos que se separam quando estão às vias de se casar. Ou pelo menos quando a mulher está pronta para se casar.

O que está acontecendo? Estamos ficando cada vez mais avessos a casamentos?

Eu acho que as mulheres estão mais independentes e por isso querem aproveitar a solterice por mais tempo. Daí passam a mensagem errada para o "mercado", que elas não querem se amarrar, que não dependem de ninguém, querem estudar, viajar e adiam a 'necessidade' do casamento.

O problema é que quando começamos a ouvir o nosso relógio biológico, o nosso desejo de criar uma família e se assentar - de casar e ter filhos mesmo - fica difícil convencer o "mercado" que agora a história é outra e que não somos tão independentes assim.

Eu mesma penso nisso. Penso nos moços "pra casar" que eu já conheci e fico me perguntando se eu vou me casar um dia - ou se eu quero me casar um dia. Especialmente porque eu não moro no Brasil, e porque eu gosto dessa vida meio de nômade, de viajar, de não criar raíz. Penso que se eu casar eu vou inevitavelmente ter que parar em um lugar só, ou pelo menos vamos ter que planejar "como um casal" uma mudança de país.

Que mensagem será que eu estou enviando para "o mercado"? Fico me perguntando se há mesmo um motivo para me preocupar.

Só sei de uma coisa: por enquanto estou muito bem e curto cada paixão. E é só isso que eu sei. Penso em ter família, filhos, mas penso principalmente em estar bem e ser feliz - acho que o estado civil não deve ser o mais importante.

E você? O que acha? O que pensa sobre o casamento e qual a mensagem que você está enviando para o "mercado"?

Fico aqui com os meus ponderamentos.

Até breve,

Frô.