quinta-feira, 18 de junho de 2009

A pessoa ideal

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Acabei de assistir o filme "A mulher invisível". Gostei do filme, bem engraçado e a trama é menos previsível do que eu pensei.
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No filme o personagem idealiza tanto uma mulher perfeita que acaba projetando uma para a sua vida. Primeiro que a mulher é a Luana Piovani (não gosto muito dela mas tenho que admitir que ela está muito bem no filme) e, na visão de um homem, o ideal pra ele é uma mulher gostosa, que usa roupas mínimas (ou não usa), que faz faxina de lingerie, gosta de futebol e não tem ataque de ciúmes. Só podia ser invisível meeesmo.
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Mas fiquei pensando em quantas vezes não fazemos o papel desta mulher, que pra agradar o homem faz dessas coisas, e mesmo assim acabamos na mesma: em um relacionamento furado e sem futuro.
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Outro dia um amigo veio me falar sobre quanto tempo eu tenho que esperar antes de "ir aos finalmentes". Como se existisse uma regra. Francamente isso pra mim soou tão absurdo que se um dia um homem que estiver comigo pensar que eu fui "muito fácil" ou "muito difícil" e não soube entender que eu agi do jeito que eu estava sentindo, acho bom que ele suma mesmo. Odeio esse tipo de joguinho e prefiro não ser ideal então se for assim.
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Eu não gosto de futebol e nem de filmes de ação, não faço faxina de lingerie e às vezes fico de mau humor. Gosto de ter razão e não pareço nem um pouco com a Luana Piovani. Não sou a metade de ninguém e tenho os meus próprios grilos. Mesmo assim sei que é possível ter um relacionamento não-ideal com uma pessoa de verdade: com medos, defeitos, sonhos e manias irritantes.
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Agora, a recíproca é verdadeira. Vamos abrir o olho mulherada que esse negócio de homem ideal também não existe e, se existe, ou é gay ou é casado. Vamos mexer um pouquinho na nossa linha de exigência porque alguns defeitinhos são necessários pra tornar tudo mais interessante.
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É isso aí, vamos enfrentar a vida de cabeça e coração abertos porque, apesar de não existir contos de fadas, existem uns sapinhos bem interessantes por aí.
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Beijinhos,
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Frô.
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6 comentários:

Paty disse...

Oi Frô, muito bom o post!

Concordo com você. A partir do momento em que passei a ser eu mesma, sem me preocupar em ser uma mulher ideal, me tornei muito mais interessante para os homens e para mim mesma. Sou muito mais feliz assim.

Quanto ao homem ideal, ele realmente não existe, mas para viver um relacionamento de verdade, a pessoa tem que valer a pena. Nós merecemos alguém que, no mínimo, nos enxerguem e nos deem valor.

Agora pra curtir tem um montão por aí, e de repente de uma curtição pode pintar algo bem interessante.

Vivendo todas as possibilidades!!!

Beijos
Paty

Jeferson Roberto de Lima disse...

Estou começando a achar esse blog muito feminista!!!!rs
Mas vou continuar visitando porque eu gosto de você>..rs
Beijos querida!!!

Lu_MCordeiro disse...

Olá,Frô! Desculpe a demora em vir te visitar e retribuir a sua visita.É que eu sou enrolada MESMO.Nuns dias escrevo mto,visito mto,e,em outros,fico sem tempo e passo rapidamente pela blogosfera.Sabe,adorei este post,mas,menina,homem ideal não existe,nem casado,solteiro ou viúvo.Para cada uma de nós existe um ideal que,mtas vezes,é projetado.Para cada homem tb existe um tipo ideal de mulher.Às vezes o que é bom para mim é insuportável para outra mulher e,vice-versa,concorda? Qto à fazer faxina de lingerie...hehehe...nem com ela,nem sem ela.Detesto essas ocupações,sou preguiçosa demais com avazeres domésticos.
Vou bisolhar seu post recente,ok? Assim vc me desculpa a indelicadeza de ter demorado tanto para vir ao seu espaço.
Bjsss...

Anônimo disse...

vc tem acompanhado meu blog, deve saber que passo por um período de transformações incrível... tenho curisidades sobre a meu próximo rolo... em quepartes de mim ele vai ser espelho?

Luiz disse...

Oi.
Sempre gostei muito do que você escreve. Hoje resolvi deixar de ser fantasma e comentar.

É engraçado isso de pessoa ideal. Tenho visto que a pessoa ideal não é aquela que tem todas as caracteristicas que desejamos, mas sim aquela em que as virtudes nos fazem relevar e passar por cima dos defeitos. E essas virtudes sempre são o que nos cativa.

A questão então, vira tolerância. Não uma tolerância no sentido de conformismo, mas no sentido da aceitação por compensação. Tipo 65% de acertos conta 35% de erros, desde que esses erros não entrem no que você considera inaceitável.

Se dá pra tolerar, dá pra conviver. Vale a pena aturar. Um dia de cada vez. O resto se ajusta.

Beijos,

Luizinho

Casa da Bia e Cia disse...

Existem sapinhos, lobo mau..hehehe

A pessoa ideal é aquela ideal para aquele momento que vc está vivendo que pode ser uma eternidade como pode ser um único minuto. "Vamos em frente, que a fila anda"
Beijos, Bia